Monday, April 11, 2011

percorrer

Acordei cedo e depois da minha taçada de chocapic falsificado fiz-me à estrada a caminho das Amoreiras. Decidi ir a pé e fui pelo trajecto mais longo. Percorri zonas onde não estava há mais de 10 anos. Revivi momentos do secundário e até mesmo da minha infância quando passei pelo Nacional, onde a minha avó Deolinda me costumava levar à piscina de vez enquando nas férias do verão. Duvido que haja alminha lisboeta que nunca tivesse ido ao Nacional.
O Amoreiras está na mesma, só que com algumas lojas diferentes. Que depressão.
Ao voltar, fui pela Avenida da Liberdade abaixo e já no Rossio decido enfiar-me no metro e ir aos Olivais visitar outro shopping. O espaço é estranho, não me convenceu. E, parece-me que a estação de metro está prestes a ruir de infiltrações. Que medo.
Mais uma vez mudo de planos e, em vez de ir para casa, sigo para o Vasco da Gama.
Sempre achei o mais simpático deles todos. Deve ser por não ser completamente vedado da luz exterior. O sol está sempre a bater.
Aproveitando o cartão do Continente, fiz umas compras e finalmente rumo a casa completamente estoirada de tantos kilómetros a pé e para piorar isto: carregadíssima.

Agarrei-me ao sofá e só o larguei porque o Sérgio me convidou para ir ao cinema.
Fomos ver o The Adjustment Bureau.
Gostei bastante, acho que me deu uma certa esperança de conseguir mudar o meu futuro.
Também me relacionei com a sensação de não se saber a razão de haver aquele magnetismo inevitável com certas pessoas.

Sinto-me cansada mas não me apetece dormir.
A Radar está a passar música deliciosa para o meu mood nocturno.
Novo programa "Em Transe".
Audiohipnose, é como o Ricardo Mariano lhe chama, não podia haver palavra mais correcta.

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